Top 9 Piores Resident Evil

Quais são os destaques negativos da série de terror?

Chegou a hora de rir um pouco (talvez de nervoso) dos piores Resident Evil lançados até hoje!

Nem tudo são flores, ou zumbis limpamente decapitados com um tiro de Shotgun. A qualidade da série é ótima na média, mas é inegável que Resident Evil teve alguns belos tropeços nesses 25 anos de história. Jesus, tanto tempo assim?

Os piores Resident Evil

Tem sequência descartável, tem arena multiplayer, tem reciclagem sem um pingo de vergonha. Em uma franquia gigante como Resident Evil, espera-se uma experiência minimamente honesta e coerente com a essência do terror. Não é o caso das pérolas a seguir.

Sobre ranking negativo: quanto mais próximo do primeiro lugar da lista, pior o jogo. Eba!

Ah, e este artigo contém spoilers.

9. Resident Evil: Mercenaries 3D (3DS)

Resident Evil: Mercenaries 3D

O nono lugar do ranking não é um jogo ruim, mas não oferece nada novo ou surpreendente para os fãs.

Mercenaries 3D foi uma tentativa da Capcom de lucrar com o viciante modo extra de Resi 4, 5 e 6. A ideia é simples: derrotar o maior número de inimigos no tempo limite, com extensões de relógio e multiplicadores de combo espalhados pelo mapa. Quando o timer zerar, o jogo calcula seus pontos e concede uma nota final.

O conteúdo é 99% reciclado de Resident Evil 4 e 5, incluindo personagens e mapas, com exceção apenas à estreia de Claire Redfield. Se é pra reutilizar tudo dos títulos anteriores, melhor jogar os anteriores direto, né?

Ou então vá de Revelations, uma produção de fato original para o portátil da Nintendo.

8. Resident Evil 6 (PS3/X360/atuais)

Resident Evil 6

Resident Evil 6 é uma aventura de proporções monumentais, com cenas dignas de Hollywood, cenários que se encontram em momentos importantes da trama, aprimoramentos de controle e alguns dos nossos personagens favoritos do universo Resi de volta à ativa.

Tá, e qual o problema?

Bem, o problema é todo o resto. Resident Evil 6 faz absolutamente de tudo para que o jogador não se divirta, dos corredores monótonos sem qualquer interação à galeria de lutas com script fixo.

Resi 6 nos leva do início ao fim segurando a nossa mão, o que não é exatamente das melhores sensações em um jogo de ação. A improvisação frenética que marcou áreas como o Water Hall em Resident Evil 4 deu lugar a sequências bonitinhas e cinematográficas onde nossa participação é limitada ao básico do básico.

Ainda assim, Resident Evil 6 é ok. Mas seria melhor se tivesse mais estratégia e menos pose.

7. Resident Evil: Dual Shock Ver. (PS1)

Resident Evil: Dual Shock Ver.

Outro jogo cuja mecânica é sólida, mas que foi arruinado por uma decisão completamente sem sentido.

Já pensou se o Stanley Kubrick tivesse usado a musiquinha de um carrossel mequetrefe como trilha em O Iluminado? Pois foi justamente o que fizeram com Resident Evil nesta edição Dual Shock. O suspense, a tensão e a atmosfera foram jogados no lixo.

É a segunda vez que mencionamos essa desgraça depois do artigo nostálgico sobre Resident Evil: Director’s Cut, e as duas desenterraram memórias que tavam bem tranquilas no fundo do baú. Nunca mais.

No outro artigo eu ainda sugeri procurar a música no YouTube, que horror. Isso não se faz com os leitores. Desculpa!

6. Resident Evil (Game Boy Color)

Resident Evil (Game Boy Color)

Este Resi portátil aparece na lista não por sua má qualidade, mas sim porque nunca foi lançado.

Qual é, Capcom? No gameplay que vazou pelas internetes, parecia ser uma adaptação relativamente fiel em 8-bit. Uma pena.

5. Resident Evil Survivor (PS1)

Resident Evil Survivor

Sim, Resident Evil Survivor é pior que metade de um jogo 8-bit que nunca foi lançado.

A ideia até que era bacana: um Resident Evil em primeira pessoa, com o mesmo estilo de design dos originais – itens escassos, exploração e chaves –, que usa a arma GunCon para atirar nos inimigos e andar pelas fases. É um light gun shooter, só que… sem trilhos.

O problema foi toda a execução da ideia, ou a falta de execução. A dificuldade é baixa demais, resultando em longos segmentos entediantes sem perigo ou estratégia. E a história é um desastre clichê que envolve amnésia, falsa identidade e péssimas atuações de voz.

Resident Evil 7, esse sim, foi um terror em primeira pessoa bem sucedido que até entrou em nossa lista de melhores Resident Evil.

4. Resident Evil Gaiden (Game Boy Color)

Resident Evil Gaiden

Fico mal com essa inclusão porque Gaiden até tenta umas coisas interessantes. O sistema de batalha é estilo RPG: as lutas acontecem em uma tela separada e o dano aos inimigos é ligado a uma barra de timing. O enredo também é intrigante, retratando uma epidemia zumbi em um luxuoso cruzeiro.

Mas o maior pecado de Gaiden é a música irritante – ah não, mais um flashback de Resi Dual Shock! –, ainda que fique clara ali a intenção de criar um suspense.

As notas da trilha são maçantes e repetidas à exaustão, e o portátil da Nintendo simplesmente não tem a potência necessária pra fazer uso de um artifício do tipo.

3. Resident Evil: Operation Raccoon City (PS3/X360/PC)

Resident Evil: Operation Raccoon City

Desenvolvido pela Slant Six Games, Operation Raccoon City possui mais características em comum com a franquia SOCOM, na qual a própria Slant Six já trabalhou, do que com Resident Evil.

O gameplay pode ser descrito como shooter genérico com zumbis. A atração principal é a possibilidade de formar equipes e jogar online, o que ajuda a aproximar a comunidade ao mesmo tempo que cria rivalid—Zzzz… hã? A gente tava falando de Resident Evil mesmo?

Sério, se estiver buscando um shooter bão e ainda dirigido por Shinji Mikami, criador de Resident Evil, sugerimos Vanquish.

2. Umbrella Corps (PS4/PC)

Umbrella Corps

O texto aqui vai ser meio nada, mas é o que Umbrella Corps merece. Corps é basicamente uma tradução ‘gamer’ daquela definição famosa de insanidade: fazer a mesma coisa esperando um resultado diferente.

Operation Raccoon City foi uma bomba? Vamos lançar mais um!

Talvez o maior sinal da qualidade de Umbrella Corps seja o fato de a Capcom nem ter incluído Resident Evil no nome do jogo. O pessoal já tava avisando a gente.

1. Resident Evil 2 (Game.com)

Resident Evil 2 (Game.com)

O Game.com foi um sistema portátil da Tiger Electronics, empresa especialista naqueles joguinhos eletrônicos baratos em tela LCD.

Pense em qualquer franquia grande dos anos 90 como Simpsons ou DuckTales e há boas chances de terem lançado um handheld licenciado pela Tiger.

Já era complicado defender o Game.com numa época dominada por Nintendo 64, PlayStation e Game Boy, e é ainda mais difícil justificar a existência deste Resident Evil 2. As animações, o controle, som e estrutura originais foram nitidamente trucidados. E aí, convenhamos, sobra o que?

Ao menos Resi Dual Shock tinha o gameplay intacto. Putz, a que ponto chegamos, falando bem de Resi Dual Shock…

Teve alguma experiência horrível com esses jogos? Esquecemos outros? Fomos injustos? Diz aí nos comentários!

Para entender melhor onde a série acertou e errou, veja nossa comparação entre Resident Evil clássico vs. moderno.

Até mais!

Renato Penov
Renato Penov
Olá! Meu nome é Renato Penov, nasci em 1983 e sou apaixonado por games desde criança. Sou formado em Comunicação Social pela ESPM e, além dos games, gosto bastante de desenhar, escrever e de cinema. Para quem curte conteúdo de arte, tenho um perfil no Instagram com tirinhas e desenhos variados: @renpenov. Meu game favorito é Mega Man 3, desde a infância. Meu primeiro console foi o NES, que a gente chamava na época de Nintendinho.

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